“O poder deve nascer em vosso âmago e permear vosso labor” – A Voz de Amhaj (Trigueirinho)

Campanha da Juventude pela Paz de Belo Horizonte (MG) promoveu uma “Oficina Culinária” no dia 24 de novembro de 2018. O grupo ofertou uma “aula prática” sobre como fazer pão caseiro.

“Durante a oficina, senti alegria e paz. Concentrar-me em amassar a massa do pão, fazer todo um trabalho com as mãos e preparar um alimento foi como uma terapia. Percebi que foi uma oportunidade de serviço e senti vontade de aprender a fazer mais alimentos em grupo, com pessoas que também buscam servir a Deus e que não se alimentam do sofrimento animal”, relatou Fernanda de Sá, referindo-se também à alimentação vegana proposta pela campanha.

A atividade se iniciou com uma oração e uma exposição breve sobre o simbolismo espiritual do pão.

Toda atividade vinculada à Campanha da Juventude pela Paz tem um propósito espiritual. A ideia é que a ação seja feita conscientemente, em uma busca de conexão interna. Cada um expressa esse estado de uma forma: com alegria, fraternidade, atenção, silêncio etc. A ação desinteressada e amorosa realizada ao se fazer um pão, por exemplo, beneficia tanto aquele que faz quanto aquele que consome o alimento, para além dos efeitos nutricionais.

A confecção artesanal do pão é uma oportunidade de, literalmente, “botar a mão na massa”! As mãos podem ser canais de expressão da energia do coração. “Coração”, nesse contexto, é símbolo de um nível de consciência elevado.

Fernanda, que teve seu primeiro contato com a campanha em BH, também comentou: “Saber que o trigo absorve de maneira especial a energia solar e que nós colocamos no pão a energia do coração fez-me ter a noção de quão maravilhosa foi essa oportunidade de servir, de orar e de me manter firme no Caminho da Luz”.

O pão é um alimento popular que sustenta boa parte da humanidade há milênios. O próprio Mestre Jesus usou a imagem do pão para se referir ao Estado Crístico de Consciência: “Eu sou o pão da vida” (João, 6:48). E o sacramento da comunhão usa o pão como símbolo central da cerimônia.

Ao final, os jovens provaram o resultado da oficina em um lanche coletivo. O grupo, contente pela experiência, já vislumbra outras oficinas culinárias em breve.

Mais informações:

www.juventudepelapaz.org