O evento Consultas com ONGs e ACNUR na América do Sul aconteceu no Rio de Janeiro, nos últimos 21 e 22 de novembro.
ONGs de diversos campos de atuação na América do Sul estiveram presentes.
A proposta foi ouvir as ideias de cada uma delas; suas petições, indicações e recomendações para o Primeiro Fórum Mundial Global de Refugiados, que acontecerá em Genebra, nos dias 17 e 18 de dezembro desse ano.
Foram abordadas questões como proteção, educação, inovação, integração socioeconômica, todas visando soluções para os refugiados.
A convite do ACNUR, a Fraternidade – Federação Humanitária Internacional FFHI esteve representada por Clara, coordenadora geral das Missões Humanitárias FFHI Roraima e Manaus e Leda Garcia, secretária executiva.
Além de reencontrarem algumas ONGs que atuam em Roraima, Clara comenta que “foi muito rico poder partilhar experiências com estas e com outras iniciativas do território americano”.
José Egas, representante do ACNUR no Brasil, convidou as representantes da Fraternidade Internacional FFHI para comporem a mesa do 2º dia, onde o tema central foi “As boas práticas em meios de vida em soluções duradouras”.
Na apresentação, puderam contar sobre o trabalho desenvolvido ao longo de três anos com o artesanato das indígenas venezuelanas da etnia Warao, um exemplo de trajetória bem-sucedida de resposta humanitária e soluções duradouras, que teve seu início no abrigo em Roraima e chegou em novembro desse ano em São Paulo, através da exposição Ojidu – Árvore da vida Warao.
Clara conclui que “O mais importante foi fazer visível a condição da imigração indígena venezuelana no continente americano, ponto que recomendamos que seja reportado no Fórum Mundial Global de Refugiados” no mês de dezembro, em Genebra.
O evento incluiu a participação de refugiados, academia, grupos de reflexão, organizações religiosas e setor privado, contemplando todo um contexto da sociedade.