A manhã do sábado, dia 22/02, amanheceu com fina chuva, no bairro Granja Viana, no município de Carapicuíba, onde fica o Núcleo-Luz de São Paulo que é filiado à Fraternidade – Federação Humanitária Internacional (FFHI).
Agrofloresta forma natural de cultivo que respeita a diversidade de espécies
Isso não impediu que o trabalho planejado acontecesse com os 14 dispostos colaboradores, distribuídos entre as tarefas de poda e limpeza dos canteiros, semeadura de milho consorciado com feijão-guandú, plantio de batatinhas e uma farta colheita de amendoim.
Num espaço de 400 m², que anteriormente era ocupado por uma horta comum, cuja manutenção demandava muita energia dos colaboradores, desafiados por diversas ervas invasoras e formigueiros persistentes, está, desde outubro de 2017, implantado o sistema de agrofloresta.
Prática na Agrofloresta: integração da floresta com a agricultura
Com esse sistema, que é uma forma natural de cultivo, com grande diversidade de espécies em uma área florestal, o grupo tem observado uma mudança positiva considerável, tanto em termos da qualidade da colheita, quanto na diminuição do ataque de pragas e do tempo de manejo, segundo nos informou Maria Regina Godinho, responsável por esse setor do Núcleo-Luz.
O dia de trabalho foi especial para todos, pois estavam hospedados no Núcleo-Luz, os professores João Batista Santiago Freitas, agrônomo com doutorado em Astronomia Agrícola e Othon Carvalho, astrólogo, ambos de passagem por São Paulo, vindos de Fortaleza, a caminho da Comunidade Luz-Figueira, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais.
Othon Carvalho (de óculos), astrólogo estudioso da relação entre movimentos cósmicos e agricultura
Além de participarem das atividades na agrofloresta, os professores ainda brindaram o grupo com uma roda de conversas sobre Astronomia Agrícola, ciência que estimula o resgate do antigo conhecimento de cultivo da terra, tendo como base os movimentos cósmicos.
Ao final, ficou realmente comprovado, pelos esclarecimentos dados pelo professor João Batista, que tratou-se realmente de um dia especial, pois estava favorável, pelo calendário astronômico agrícola, para a semeadura e colheita que foi realizada, evidenciando-se, assim, a capacidade intuitiva do grupo que programou o evento.
Professor João Batista, agrônomo com doutorado em Astronomia Agrícola
Maria Regina Godinho, do setor Reinos do Núcleo-Luz de São Paulo, disse ter sentido muita gratidão no grupo e um forte impulso de renovação. “Foi um dia em que recebemos muito conhecimento, um dia de alinhamento com o Plano superior.”
Para saber mais e participar das atividades do Núcleo-Luz de Figueira em São Paulo, escreva para nucleosp@comunidadefigueira.org.br.
