Após 33 dias, retornaram à sede da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, Brasil, os seis Missionários que haviam partido dia 2 de maio para prestar ajuda em Dolores, Uruguai, às vítimas de um tornado que devastou essa cidade no dia 15 de abril de 2016.
Além de colaborar com a ajuda aos afetados pelo tornado, os Missionários da Fraternidade foram também até a Comunidade-Luz Fraternidade, em Paysandú, Uruguai, onde permaneceram uma semana ajudando em diversas tarefas. Dali se transladaram até a Comunidade-Luz de la Hermandad, no vale de ERKS, província de Córdoba, Argentina, onde também ficaram durante uma semana para colaborar em numerosas tarefas. Em seguida retornaram a Carmo da Cachoeira, numa viagem de três dias, por terra, percorrendo mais de 3.000 quilômetros.
‘Para nós foi uma boa experiência de como atuar depois de um desastre natural. Nós chegamos três semanas depois, quando muitos voluntários já estavam se retirando para regressar a suas atividades e já estava começando a faltar apoio para organizar as doações que continuavam chegando’, comentou Ricardo Baumgartner, coordenador da Missão Uruguai. ‘A população uruguaia se mobilizou bastante em termos de doações, mas isso precisa ser muito bem organizado para não perecerem, para entregar às pessoas que delas necessitam no momento justo, para classifica-las e armazená-las corretamente, enfim, há todo um trabalho de apoio necessário’, agregou.
‘Outra coisa que percebemos é que as pessoas não estão ainda conscientes do momento que o planeta está passando, ficam muito na lamentação da perda material e não conseguem entender, de uma forma mais ampla, o que sucede’, continuou dizendo o Missionário.
O grupo prestou serviços em Dolores durante 13 dias. Ajudou a organizar o depósito de doações, uma ex-fábrica habilitada para isso. Também trabalhou na classificação, ordenamento e armazenamento das roupas (masculinas, femininas, infantis, cobertores, lençóis, etc.), dos alimentos (arroz, feijão, farinha, farinha de milho, enlatados, água mineral, entre outros) e dos materiais de limpeza.
Uma tarde eles também ajudaram a um grupo da Igreja Católica na preparação e distribuição do jantar, uma sopa popular, a desamparados pelo tornado, oportunidade em que tomaram contato direto com vários afetados. No último dia, ajudaram um grupo de trabalhadores da construção a finalizar a edificação de uma casa para uma família desamparada.
