Ouçamos agora o que nos diz Trigueirinho a respeito do medo.

O medo no Ser humano

O medo é um sentimento muito arraigado e marcante na alma humana, por ainda não reconhecer sua natureza superior e ainda se manter polarizada nos planos materiais da existência. Trigueirinho, no Glossário Esotérico (Glossário Esotérico, de Trigueirinho, página 284) assim instrui sobre o medo:

Advém de influências de forças dos subníveis mais densos do nível astral terrestre. Enquanto a pessoa se mantém polarizada nos planos materiais, permanece suscetível a esse sentimento. Os medos subconscientes são mais numerosos que os conscientes e estão direta ou indiretamente ligados ao medo da morte, a apegos e à não-compreensão da verdadeira natureza do ser, que e imortal”.

Essa força penetrante e dissuasiva do medo transformou-se hoje em um perverso agente de manipulação subliminar da consciência humana, muito explorado para fins ilícitos e involutivos em nossa civilização, porém, o medo sempre acompanhou a trajetória do homem aqui na Terra.

O medo teve origem no ser humano
desde que ele assumiu forma física

O medo teve origem no ser humano desde que ele assumiu forma física densa em um passado remoto de nossa pré-história. As condições inóspitas que o homem primitivo teve de enfrentar, em um planeta geologicamente instável e em ativo processo de consolidação física, contribuíram para que as vibrações do medo se infiltrassem na intimidade de seu ser. A matéria de seus corpos passou então a ser impregnada cada vez mais de suas forças densas e paralisantes.

Cataclismos, violências, fome, pestes, doenças mutilantes, guerras, tensões sobre-humanas, entre tantas outras condições opressivas que o ser humano foi experimentando em suas encarnações sucessivas, influenciaram até mesmo sua herança genética e assim se perpetuaram.

Algumas áreas permaneceram
relativamente livres dessa influência

O medo permeia então a matéria de quase toda a estrutura física humana, suas células, seus órgãos e sistemas, suas diversas correntes líquidas, e principalmente seus ossos, que passaram a alojar aquelas cargas mais densas. O que contribuiu, ao longo do tempo, para sua densificação maior. Algumas áreas permaneceram relativamente livres dessa influência, como toda a região situada acima do diafragma, que energeticamente vibra em níveis mais elevados, o que a torna menos vulnerável. Ao se incorporar dessa forma à natureza humana alterou igualmente a densidade dos corpos sutis, que foi além do previsto pela Criação, atando assim o ser humano ainda mais firmemente ao elemento terra e às suas influências; e por consequência, ao Planeta Terra e às suas leis físicas e materiais.

Uma espécie de
memória orgânico-celular-molecular

Hoje todo esse vasto universo de vibrações, códigos e informações encontra-se, por assim dizer, “gravado” na contraparte sutil da natureza humana. Criando aí uma espécie de “memória orgânico-celular-molecular”, normalmente inacessível à consciência, mas que pode ser acionada em instâncias especiais. Por exemplo, quando vibrações de medo são liberadas dessa memória celular, por interferências internas ou externas, seu conteúdo psíquico puro pode invadir a esfera da consciência e reproduzir nela as mais diversas manifestações, de coloridos e intensidades diferentes. Assim como acontece na Síndrome do pânico, que abordaremos mais em detalhes na Parte 2 deste estudo.

Áudio 1: Irdin – Conversas com Trigueirinho n.383. De: 0’05” até 1’47”.
http://www.irdin.org.br/acervo/detalhes/4649

O tema do Medo prosseguirá