No abrigo indígena de Pintolândia em Boa Vista, Roraima, o grupo da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional FFHI realizou com os adolescentes uma oficina de mandalas durante dois dias no final de agosto desse ano.

 

Esse trabalho começou dez dias antes, apresentando a eles diversas formas, simetrias e cores, através de vídeos e imagens de mandalas, observando o corpo, as células, a beleza e perfeição da natureza tão presente em todos nós.

A ideia foi trazer e estimular uma experiência com sensações positivas, na expressão da criatividade e de sentimentos conectados com o belo, para que eles se reconhecessem no resultado.

Durante esse trabalho sutil e profundo ao mesmo tempo, eles foram desenvolvendo o olhar para as cores e formas, organizadas e simétricas, sentindo e levando esses aspectos ao seu interior em momentos de ritmo, paz, concentração e contemplação.

Ao compartilharem o resultado, com detalhes de acabamento e cuidado, a harmonia foi refletida nas expressões e falas de cada um.

“Foi muito especial para todos, porque eles puderam realmente perceber essa capacidade que têm de criar algo tão belo e colorido e que, esse belo colorido e vivo está dentro de cada um deles”, diz a Irmã Maria de Lourdes, consagrada e missionária da Fraternidade Internacional FFHI que acompanhou o desenvolvimento da oficina.

Ao apresentar sua mandala, um dos jovens do abrigo comenta que “a mandala simboliza o ciclo da vida, porque tudo que tem um começo também tem um fim”, uma fala que expressa esperança e força para continuar.

O abrigo indígena de Pintolândia é um dos 5 abrigos que a Fraternidade Internacional FFHI coordena na Missão Roraima, onde oferece suporte aos indígenas venezuelanos refugiados, desde 2016.

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