O tema educação mobilizou voluntários, pais, alunos e professores em ações integradas durante quatro dias seguidos.

“O grupo reuniu esforços para atender as demandas da educação de uma maneira mais ampla, revitalizando escolas e corações”, afirma Mariandja, coordenadora da Missão Carmo da Cachoeira.

A necessidade do momento é o que define o tema a ser trabalhado em cada uma das vivências realizadas mensalmente. Em setembro as equipes da Fraternidade foram procuradas por três escolas ao mesmo tempo, com diferentes pedidos de apoio. A partir daí o tema educação foi escolhido para impulsionar a 46ª Vivência Missionária, realizada entre os dias 19 e 22 deste mês. O movimento contou com a participação de 26 missionários. 

46ª Vivência Missionária

As vivências missionárias acontecem todos os meses em Carmo da Cachoeira, cidade no sul do Estado de Minas Gerais onde está localizada a sede global da Fraternidade – Federação Humanitária internacional (FFHI).

O programa faz parte da Missão Permanente que presta assistência humanitária à comunidade local e ao mesmo tempo capacita novos missionários para que possam atuar também em outras ações humanitárias realizadas pela Fraternidade.

A missão permanente abriga vivências missionárias que tem o objetivo de formar os missionários que seguem para missões mais amplas”, explica a coordenadora Mariandja. 

46ª Vivência Missionária

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Na escola municipal Doutor Moacir Rezende as iniciativas foram voltadas para o meio ambiente. Cerca de 89 alunos participaram de dinâmicas de integração com música, dança e jogos com foco na educação ambiental. Os jovens tiveram a oportunidade de refletir sobre a importância da preservação do meio ambiente e junto com os missionários realizaram um grande plantio de árvores, flores e arbustos na área lateral da quadra de esportes da escola.


“Os alunos ficaram muito felizes com a visita dos missionários e viram que cuidar do meio ambiente está em nossas mãos. Com o plantio de várias mudas os alunos agora estão com a responsabilidade de cuidar, preservar e divulgar tudo de bom que aprenderam”,
destaca Alírio Mendes de Jesus, diretor da escola.

O promotor de eventos Vinicius Fonseca da Veiga, de 26 anos, veio de São Paulo para a sua primeira experiência como missionário da Fraternidade em Carmo da Cachoeira. Durante a vivência ele constatou que a ação de um missionário vai além da realização de algo material.

“A vivência foi diretamente com as crianças. São seres puros que estão totalmente abertos a aprender com a imaginação e com o coração. Todos estavam com o mesmo propósito, que era trazer alegria e educação para as crianças com dança, risada, canto. Gostaria de voltar sim para fazer novamente o bem para a humanidade”, relata Vinicius.

PINTURA NOVA

Alguns ambientes da Escola Estadual Pedro Mestre ganharam a cor azul após a passagem dos missionários pela instituição. A pintura trouxe mais suavidade para alguns espaços, o que melhora o bem-estar e a concentração dos alunos durante os estudos.

“Foi um sábado em que vivenciamos a importância da solidariedade, do amor fraterno, da união. A equipe escolar, com o coração cheio de gratidão, agradece mais essa ação voluntária que coloriu de azul as paredes da escola”, diz Marcia Avellar, vice-diretora. 

PAIS, ALUNOS, PROFESSORES E MISSIONÁRIOS UNIDOS

Os voluntários também marcaram presença na Escola Parque Tibetano Arte-Educação. Nas áreas externas alguns brinquedos foram restaurados e uma grande estrutura feita com bambus foi construída para a realização de brincadeiras em grupo.

O espaço gerenciado por educadores da Comunidade-Luz Figueira foi totalmente harmonizado pelos missionários, que contaram com o apoio dos pais, alunos e professores. O mutirão revitalizou e energizou a escola com novas cores e movimentos.

Sentimos que realmente é um grupo de almas que está buscando algo melhor para todos. No dia seguinte quando as crianças vieram para a escola na segunda-feira, o ambiente permeada todo aquele amor que foi empregado no mutirão. Até mesmo as plantas começaram a florir de um dia para o outro. Houve realmente um trabalho de revitalização”, afirma a pedagoga Anália Calmon (Acácia), colaboradora da FFHI.