O Vegetarianismo pode se converter em grande luz não só para quem trilha o caminho de purificação pelo câncer. Ele abre também um amplo campo de serviço planetário, ao colaborar no reequilíbrio do carma humano gerado por toda a carga de violência e crueldade de que é capaz a humanidade e que hoje, mais do que nunca, se revela nas guerras infindáveis e na matança animal disseminada, para consumo de sua carne.
Nos Capítulos anteriores sobre o Vegetarianismo (Partes 1, 2 e 3) foi apresentada sua relação com o câncer. A alimentação vegetariana exclusiva, além de colaborar na purificação dos corpos de um ser, ajuda a reequilibrar o carma ancestral entre os Reinos Animal e o Humano, e corta definitivamente a cadeia de violência e de caos que forças contrárias à evolução tentam estabelecer na humanidade. No Áudio de Trigueirinho acima, repassamos essa síntese e ouvimos sobre a liberação da luz oculta que existe no interior de cada célula, e que precisa ser liberada, para o avançar de nosso processo evolutivo.
A transição de um regime carnívoro para um vegetariano é diferente para cada um, e pode se dar de forma brusca ou gradativa, a depender de experiências já feitas em vidas anteriores e da profundidade da decisão tomada. Quando ela é madura e firme, do nosso nível profundo, do espírito, vem a energia de equilíbrio que nos mantém, e assim essa transição pode ser mais brusca; quando esta é a primeira vez que fazemos a experiência, a transição dever ser mais gradativa. Para Pitágoras, porém, é o nosso não-amor à liberdade que nos dificulta dar passos decisivos e abandonar hábitos arraigados, como o consumo da carne. Para isso, basta ter a meta clara e a consciência ordenada e focada nela, para que os caminhos corretos se abram.
A transição gradativa pode ser realizada sadia e naturalmente com o apoio da soja e seus derivados, um nutriente universal que substitui perfeitamente a carne animal. Os avanços múltiplos da ciência já não mais sustentam a afirmação tão categórica por parte da ciência tradicional de que o ser humano necessita da proteína animal, e de que a dieta puramente vegetal (‘vegana’) é insuficiente ou carente, como regime alimentar.
Muitos outros pontos importantes poderiam ser mencionados aqui a favor da soja, para colaborar no reequilíbrio cármico de tantos “crimes” aos quais a ciência moderna a submeteu hoje: manipulação genética; degradação ambiental, pelo uso maciço de insumos químicos altamente poluentes do meio-ambiente, para seu cultivo em larga escala.
Falo aqui, porém, de uma soja genuína, pura, accessível a muitos; com potencial para saciar a fome de milhões de seres famintos espalhados por todo o Planeta; útil para apoiar a decisiva transição de um ser carnívoro para um vegano, e cultivada dentro dos princípios de uma agricultura ecológica, digna, autossustentável e humanitária.
Belos desafios para aqueles “novos cientistas que não comem carne”. Que eles possam emergir e se agrupar, irmanados pelo Amor e pelo Bem geral, e atraiam dos níveis intuitivos as respostas às tantas questões que forem se apresentando. Confiemos que nos planos mais sutis de consciência as soluções já estão prontas! É apenas uma questão magnética de atraí-las corretamente.
Para finalizar esse ciclo de impulsos sobre o Vegetarianismo, seguem-se as desafiantes palavras da Virgem Maria, nossa Mãe Divina, transmitidas ao vidente Frei Elías del Sagrado Corazón no dia 27.11.2015, chamando-nos à consciência diante de fatos cruciais pelos quais somos direta ou indiretamente responsáveis:
Muitas das consequências e dos fatos inexplicáveis que hoje se vivem na humanidade são gerados a partir de um grande desequilíbrio mundial: a prática de abortos de almas inocentes, a matança desmedida de animais para consumo humano e as guerras, que são a consequência de um pecado mundial que cresceu e aumentou nos últimos três anos.
O tema do aborto, mencionado nesta Mensagem de Maria, será tratado e ampliado no próximo ciclo de estudos.
Texto: Frei Ameino
Áudio: Palestra com Trigueirinho
Áudio Completo em: www.irdin.org.br/acervo/detalhes/3604 (de 6’13″ a 20’05″)
Informações Complementares: www.irdin.org.br/acervo/detalhes/3376 (de 12’55″ a 16’58″)
www.irdin.org.br/acervo/detalhes/6294 (de 43’15″ a 46’35″)