O lançamento do livro “Fraternidade – Missões Humanitárias Internacionais” foi minuciosamente programado pela Rede-Luz Divinópolis. Experiências inéditas afinaram seus cinco membros, que superaram obstáculos e barreiras pessoais diante da importância do serviço de difusão. Subdividiram tarefas. Correram instituições educacionais e a mídia local, pregaram cartazes em dezenas de estabelecimentos, entregaram flyers de mão em mão, postaram convites em redes sociais.
Agendadas as datas, chegou o dia de Ana Regina ser trazida de carro, há 200 km, pela coordenadora Maria das Graças Faria Campos, que conta seu maior desafio, a panfletagem: “Quando passo pelas ruas, recuso pegar panfletos, e eu lá, em ruas e instituições, ‘distribuindo papeizinhos’. Contudo, não foi difícil abordar e falar do evento com entusiasmo para personalidades diferentes, de ideias diferentes, de falas diferentes. Foram educadas e os receberam”.
Naqueles dias ensolarados, a escritora iniciou a conversa com a população no programa Bom dia Divinópolis. Ao decorrer do dia, ela prosseguiu em entrevistas na Rádio e TV Minas e na sucursal da Rede Globo, MG1 da TV Integração.
Também doou seus quatro livros à Biblioteca Pública Ataliba Lago, onde foi feita uma roda de conversa com o Secretário Municipal de Cultura e bibliotecários.
“Passamos um momento aprazível refletindo sobre a vida em companhia de amigos”.
“A conversa com Ana Regina Nogueira me fez perceber que devemos olhar ao redor para reconhecer milagres diários nos detalhes, sabendo quão maravilhosa é nossa vida”, expressam Maria Madalena e Nilmara, respectivamente.
Em palestras nos dois dias seguintes, tanto estudantes universitários da UEMG quanto a plateia do Senac envolveram-se com histórias altruístas de missionários que socorrem amorosamente a agonia de necessitados de várias nações. Ouviram sobre o despertar da consciência, que nos leva além da vida comum, da ilusão materialista e nos ensina a razão pela qual nascemos: evoluir ao servir o outro. As plateias silenciaram, elevadas, o que levou a professora Virgínia a comentar: “Com a fala do amor incondicional a todos os seres, Ana Regina, de modo claro, coloca as pessoas muito próximas dela. Comumente, os alunos chegam nas palestras e, após assinar a lista de presença, vão saindo. Naquela noite, não saíram!!! Outra coisa: voltei para a sala de aula com eles e tivemos uma rica discussão. Marcante foi assistir à ação de missionários apresentada nos vídeos. Cenas maravilhosas! Estavam com cada pessoa de modo completo, por exemplo, ao cuidar de feridas nos pés de refugiados venezuelanos. Eles veem o outro como outrem”.
A primeira de inúmeras dedicatórias foi para o prefeito de Divinópolis, que enviou um representante para dar as boas-vindas à autora e levar-lhe um livro.
Wilda dos Santos Araújo participava de cada passo. E conta: “Em março de 2019, durante a palestra da escritora sobre o livro Fraternidade, no Encontro Geral da Comunidade-Luz Figueira, chorei e vi lágrimas rolarem em outros rostos. Ana Regina nos trouxe a presença do instrutor Trigueirinho que, através dela, impulsionava nossa caminhada. Senti vontade de ler seus livros. Iniciei pelo Ensolarar Vidas, que ampliou minha visão do trabalho. Foi como penetrar novos registros. A leitura despertou, em mim, a obrigação de contribuir para que mais pessoas leiam seus livros e vislumbrem como é possível fazer a diferença no mundo através de pequenos atos de amor”.
Em paralelo aos lançamentos, houve uma ativa difusão de livros da Irdin Editora, impulsionada pelo gerente operacional Evandro O. Leite, apoiado por membros da Rede-Luz. Bem recebidos em livrarias, surgiram demandas para vendas e empréstimos a clientes de publicações e CDs peregrinos. Combinou-se passar vídeos instrutivos para leitores. Também uma barraca de livros foi montada no centro da cidade. Passantes com olhar de busca iam sendo acolhidos, como a senhora poeta ou a mãe do flautista Fernando Queiroga, que tocaria no evento do Senac. Uns conheciam escritos de Trigueirinho. Evandro relembra: “Muita gente se aproximou através da difusão de panfletos. Alguns foram à palestra. Um policial militar se interessou pela obra fraterna e, ao lhe serem explicadas as Missões Humanitárias Roraima, prometeu doar milhas aéreas”.
A missionária da Fraternidade Alexandrina concluiu: “Fui para colaborar, mas recebi mais que doei. Foi uma surpresa quando Ana Regina abriu o livro de forma aleatória e leu uma de minhas falas sobre fatos vividos por mim e o grupo nas Missões Turquia, Grécia, Roraima. Tudo foi lindo a música, os sorrisos, as pessoas, o aprendizado”.
Palavras envolvidas em amor pelos que servem e pelos que são servidos, renovaram quatro ouvintes que, na semana seguinte, participaram da Vivência Missionária, em Carmo da Cachoeira. Outra, inspirada pelo livro Viver o Amor aos Cães, contatou veterinários locais para juntos visitarem o canil Parque Francisco de Assis, em Lavras.
Passado o encontro, Maria Emília Mendes Henriques, da Rede-Luz, afirmou: “Nestes dias, um raio de luz desceu sobre a cidade do Divino Divinópolis”.
