A 6ª edição do Festival da Juventude pela Paz aconteceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, no dia 29 de abril de 2018. Todos os festivais têm um atributo que se configura como um impulso de manifestação do encontro. O atributo desta vez foi “Cura Interior por meio da Elevação da Consciência”.

O evento se iniciou às 9h, com uma aula de yoga, que promoveu a concentração e o alinhamento dos participantes para o dia, que estava apenas começando.

Transmissão ao vivo

A transmissão ao vivo via internet para todo o planeta, por intermédio da Misericórdia Maria TV, se deu às 10h30. A banda mineira “Conecto” apresentou sua diversidade sonora pela fusão do jazz com outros estilos musicais.

Performance Crer-sendo

A Comunidade-Luz Nova Terra, de Teresópolis (Crer-Sendo), marcou presença com uma múltipla performance, que encantou a todos: dança, atuação circense, demonstração de arte marcial, a irreverência dos palhaços e apresentação do coral.

Logo na sequência, ocorreu uma sintonia, com a declamação de um texto, que se revelou uma oração poética dedicada aos Reinos da Natureza. Um vídeo feito pela Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, que mostrava o serviço ao reino animal realizado no Parque Francisco de Assis, em Lavras (MG), antecedeu a apresentação do Coral da Juventude pela Paz, que finalizou a transmissão via internet com a música “Ser Humano”.

Atributo do festival

A “Roda”

Ao meio-dia, houve uma mesa redonda, cujos participantes trataram a respeito do atributo do festival (“Cura Interior por meio da Elevação da Consciência”) e de seus desdobramentos nos campos do serviço, da oração e da vida consagrada. A clássica e famosa “Roda”, na qual os participantes formam círculos ao ritmo da música, foi bastante animada, com movimentos grupais e brincadeiras.

Dentro desse espírito de fraternidade e união mobilizado pela “Roda”, a alimentação vegana gratuita foi servida para todos. O Grupo de Contadores de História da Casa das Crianças de Belo Horizonte apresentou “A Ponte”, um enredo sobre ruptura e reconciliação, que misturou teatro com contação de história.

Música pela paz

Tom Nascimento

O festival seguiu com diversas apresentações musicais ao longo da tarde. A cantora Débora Ferreira Faria, com a música devocional “Aleluia”, e o grupo Duo Harpas preencheram o ambiente de notas belas e harmoniosas. Deh Mussulini ofertou cânticos sobre o sagrado feminino e Tom Nascimento manifestou um forte louvor à Mãe Divina com os instrumentos musicais e sua potente voz. Rômulo Augusto, estudante, comentou: “Gostei muito das músicas, porque todas foram relacionadas à cura e à fraternidade”.

Espaço múltiplo

O ambiente do evento estava bem diversificado: a entrada, com uma tenda para a recepção, passando pelo espaço das crianças e a galeria de arte, que disponibilizou material para desenho e confecção de mandalas. A banca de sementes puras distribuiu sementes não alteradas geneticamente e mudas de árvores. Houve um espaço dedicado à oficina de artesanato e estandes da Irdin Editora, da Fraternidade e das Missões Humanitárias, dos Centros Marianos e da Campanha da Juventude pela Paz.

Oficina de artesanato

A exibição ao vivo retornou às 17h, com a banda Bequadros, de Belo Horizonte, e Café, de Santa Catarina. Jéssica Casali, da banda Café, falou que o festival “superou suas expectativas” e que ela percebeu “a espiritualidade no coração e o brilho nos olhos dos participantes”.

Site da Campanha da Juventude pela Paz

O site da Campanha da Juventude pela Paz (www.juventudepelapaz.org) passou por uma reformulação geral e teve seu relançamento durante a transmissão. Tendo em vista o próximo festival, que será em Buenos Aires, uma das novidades do portal é a versão em espanhol. E, anunciando o evento em terras argentinas, ocorreu a apresentação do videoclipe: “A Corrente do Bem chegou a Buenos Aires”.

No final da transmissão, houve uma sintonia de agradecimento com a musicalização do atributo do festival e a jornada se encerrou com a cerimônia da Comunhão Ecumênica.

Cenografia

Guilherme Gontijo, participante do Grupo Juventude pela Paz, que apoiou a organização do evento, disse que “o Núcleo-Luz de Figueira em Belo Horizonte, Sagrado Céu, com seus colaboradores e a Rede-Luz foram fundamentais na construção do festival, auxiliando o grupo de jovens em vários setores”.

O festival, evento livre e gratuito, contou com um fluxo de aproximadamente 700 pessoas ao longo do dia.

Mais informações:

www.juventudepelapaz.org