A Casa Luz da Colina, filiada à Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, realizou a OficinaDiálogo intercultura e Comunicação Não-Violenta”, no dia 25 de junho, sob a mediação de Diogo Alvim. Professor de biologia, ele pesquisa há 10 anos práticas restaurativas a partir dos princípios da não-violência em contexto escolar. Atua como educador da empresa social Ecohabitare, com o foco em reconfiguração pedagógica, e é professor da escola Flor do Ipê em Três Corações, Minas Gerais (Brasil).

A proposta da oficina nasceu a partir de uma parceria entre a Casa Luz da Colina e a Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL). Desde janeiro de 2018, o professor Bruno Eduardo Freitas Honorato, do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da UNIFAL, e estudantes do curso de Administração têm desenvolvido na Casa Luz da Colina atividades de pesquisa e extensão vinculadas ao projeto “(Per)cursos Organizacionais: do saber da experiência a experiência do saber na gestão de comunidades, associações e ecovilas”.

Nesse período, os universitários realizaram várias visitas a Casa Luz da Colina com o intuito de imergir na vida da Comunidade e fazer um levantamento das principais necessidades do local, no que se refere aos processos de gestão. Depois de realizadas entrevistas com as coordenações de cada setor e feitas as análises, verificou-se a necessidade de se aprimorar a qualidade da comunicação na Comunidade, por causa, especialmente, da grande diversidade cultural.

Com o intuito de realizar uma intervenção que oferecesse uma ferramenta prática para auxiliar nas relações interpessoais e de organização da Casa Luz da Colina, foi realizada a Oficina com a participação de cerca de 50 pessoas, dentre as quais estavam os responsáveis pelos diferentes setores da Casa Luz da Colina e da Comunidade Luz-Figueira, da qual a Casa é um Núcleo.

Com vivências e discussões teóricas muito ricas, a Oficina configurou-se como um espaço de trocas promissoras e relevantes para o estabelecimento de relações interpessoais e de gestão da Comunidade, baseadas em uma comunicação assertiva, neutra e clara, evitando-se conflitos e desentendimentos desnecessários.

O envolvimento e a satisfação do grupo foram bastante relevantes e já se estuda a possibilidade de partilhar esses conhecimentos com outros setores da Comunidade, como também aprofundar as discussões sobre o diálogo intercultural e a Comunicação Não-Violenta na busca constante pela construção de um modo de vida grupal mais cuidadoso e afetivo.

Diálogo intercultura e Comunicação Não-Violenta