A Fraternidade – Federação Humanitária Internacional (FFHI) deu início à sua 21ª. Missão Humanitária: A Missão Colômbia Humanitária. Desenvolve-se na cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela.

Atividade com crianças em Cúcuta, Colômbia

Tem por objetivo ir criando, aos poucos, um espaço permanente de ajuda humanitária, para aliviar o sofrimento dos venezuelanos que saem de seu país, em busca de melhores condições de vida, e dos colombianos expulsos de seus lares, pela ameaça da guerrilha.

Um total de 15 missionários começaram as atividades no dia 11 de outubro de 2018 (quinta-feira). Numa primeira etapa, a Missão Colômbia Humanitária atenderá crianças venezuelanas e colombianas, apoiando o trabalho humanitário de um religioso católico da Congregação Scalabriniana.

Além disso, articulará uma estrutura de operações para poder cumprir com seus objetivos no território colombiano. Nesse sentido, dará início a contatos com organismos públicos da Colômbia e com organizações que se encontram prestando assistência humanitária na região.

Criar consciência

A Missão Colômbia Humanitária busca fortalecer a cooperação dos próprios colombianos, promovendo sua consciência sobre a importância de assumir o serviço humanitário de ajuda aos seus semelhantes.

Missão Roraima: abrigo indígena

As atividades da missão vão se desenvolver em Cúcuta, uma cidade de 650 mil habitantes, situada no nordeste da Colômbia, em frente à cidade de Santo Antônio, Venezuela, à qual está ligada pela ponte internacional Simón Bolívar. É o principal ponto de entrada dos imigrantes venezuelanos no território colombiano.

A Missão Colômbia Humanitária é o segundo empreendimento da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional que busca atender à crise migratória venezuelana.

A primeira, a Missão Roraima Humanitária, começou há dois anos, no estado brasileiro de Roraima, limítrofe com a Venezuela. Neste tempo, expandiu-se para duas cidades: Boa Vista e Pacaraima. Além disso, a missão realizou acordos com duas agências da Organização das Nações Unidas (ONU): a agência para refugiados (Acnur) e a agência para a infância (Unicef).

Testemunhos

O grupo inicial é formado por missionários matrizes da FFHI, membros da Rede-Luz Colômbia, monges da Ordem Graça e Misericórdia e voluntários de diversos países. Alguns deles deixaram suas impressões antes de sair do Brasil, país onde se encontra a sede central da Fraternidade, para se juntar aos voluntários colombianos.

Missionários no aeroporto de São Paulo (SP)

“Será uma oportunidade de ajudar num lugar em que é necessário e que está oferecendo todas as condições para fazê-lo. Pretendo contribuir em tudo o que puder. Tentar gerar um impacto positivo e, ao mesmo tempo, aprender, porque ajudamos até certo ponto, mas principalmente somos ajudados. É um serviço de ida e vinda”, disse Esteban Troncoso, voluntário chileno de 23 anos de idade.

“Será uma oportunidade para viver o Amor com maiúscula. Amor pela vida. Amor a todos os seres. Servir ao outro. E, com esta experiência, aprender e crescer, principalmente espiritualmente”, destacou José Luis Fuentes, colaborador da Juventude pela Paz em Buenos Aires, Argentina.

“É a primeira vez que participo de uma Missão Humanitária e, para mim, representa a possibilidade de colaborar com um grão de areia”, disse Emael, um voluntário colombiano com vários anos de residência no Brasil. Ele é colaborador da Associação Maria e da Comunidade-Luz Figueira.

A Missão Colômbia Humanitária necessita do apoio de todos.

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Mais informações:

Telefone: (+55) (35) 3225-1233

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