Nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima, no norte do Brasil, professores e monitores venezuelanos estão trabalhando diretamente em espaços educativos. Para isso eles, que também são refugiados, receberam uma atualização técnico-pedagógica para aplicar nos trabalhos educativos que são desenvolvidos nos abrigos. Esta atualização se dá por meio da Missão Roraima Humanitária, administrada pela Fraternidade – Federação Humanitária Internacional (FFHI) em associação com a UNICEF.

De 7 a 10 de março esse ensinamento foi compartilhado, quatro dias de formação baseada em uma pedagogia denominada Educação para tempos de emergência. A mesma está repercutindo em benefício de uma população que abarca quase 1600 refugiados entre crianças e adolescentes, todos imigrantes venezuelanos, dentro dos quais se encontra um número considerável de indígenas.

Pedagogia de Emergência

Neste evento, o objetivo específico da pedagogia de emergência foi transmitir a base técnica para os trabalhos educativos que se desenvolvem nos abrigos, onde a população mais vulnerável, que neste caso são crianças e adolescentes, tem sido afetada pela saída abrupta de seu país.

Depois que cruzam a fronteira evidenciam sintomas de pânico, medo, problemas de sono, na alimentação, nas relações e no desenvolvimento pessoal, além de outros sintomas.

Neste sentido, a estratégia pedagógica é dirigida para favorecer nos afetados a autoconfiança, a autonomia, formar e/ou fortalecer a personalidade. Sempre enfocada nos princípios que orientam o tempo da infância (aprender, brincar, comer, dormir), tenta restabelecer seu equilíbrio emocional e físico.

Equipe especializada

Uma pequena equipe especializada de colaboradores e voluntários da FFHI facilitou a informação. Assim, podemos citar os seguintes profissionais:

Anália Calmon, (piscopterapeuta do Núcleo Aliança pela Infância em Carmo da Cachoeira/MG) – colaboradora voluntária da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional;

Giovana Souza (membro do Conselho Gestor da Aliança para a Infância – SP) – colaboradora voluntária da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional;

Ariane Castro (médica, especialista em Medicina de Família e Comunidade) – médica da Associação Monte Azul e colaboradora voluntária da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional;

Reinaldo Nascimento (pedagogo, educador social – pioneiro na Pedagogia de Emergência no Brasil) – colaborador voluntário da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional;

Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, por ser uma Associação Civil sem fins lucrativos, atua por meio de doações espontâneas e principalmente pelo trabalho voluntário.

 

Para mais informação entre em contato através de:

secretaria@fraterinternacional.org