A Missão Chaco é uma missão recorrente realizada aproximadamente a cada três meses, onde diferentes comunidades Qom são visitadas. Em outubro desse ano, o grupo da Rede-Luz Chaco, filiada à Fraternidade – Federação Humanitária Internacional FFHI, buscou atender as necessidades mais urgentes nestas comunidades.

Missão Chaco

Participaram em torno de 35 pessoas, entre voluntários do Monastério da Irmandade, Rede-Luz Norte e Juventude Missionária pela Paz, que representaram diferentes províncias da Argentina.
As comunidades visitadas foram Cacique Pelayo e Puerto Tirol, incluindo a fundação de resgate animal “Liberar”, que se dedica a resgatar cavalos do abuso animal.

Diversas atividades foram realizadas durante a visita solidária à comunidade de Cacique Pelayo, dentre elas limpeza e manutenção de locais de uso comum, além de cuidados pessoais de cabeleireiro e higiene.

O dia continuou com recreações, pinturas, jogos de mesa, pintura de rosto, um trabalho de marionetes, e logo depois o grupo foi convidado para o almoço.

Missão Chaco

“As atividades fluíram em harmonia e fraternidade”, comentou Ricardo Baumgartner, que participou pela primeira vez nessa missão.

A comunidade Puerto Tirol foi atendida de maneira similar, além de receberem auxílio dos voluntários no preparo e semeadura de uma horta orgânica.

Os animais foram vacinados e vermifugados nas duas comunidades, que pela primeira vez receberam uma veterinária que atendeu a todos os animais, trazidos pelos próprios moradores.Quando voltaram à base para os preparos do outro dia de atividade, Ricardo ofereceu um treinamento a todos os participantes, que segundo Anahí Fernandez , “… ajudou a esclarecer um tanto de dúvidas sobre o que são as missões”.

Missão Chaco

No segundo dia foi visitada a Fundação “Liberar”, a 15 km de Resistência, capital do Chaco, onde estão acomodados aproximadamente 45 cavalos.

Entre outras tarefas, foi realizada a limpeza dos espaços interno e externo, pintura da parede externa e organização do local onde se armazena o alimento dos animais.

Para Marcos Renaudo, coordenador da Rede-Luz Chaco “… se percebe que o grupo está em um estágio de aprofundamento na tarefa do serviço, sobretudo com o vínculo nas comunidades, dando outra dimensão desse serviço, além da prática”, conclui.