Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana”, disse o físico Albert Einstein.

Um dos gênios da humanidade, que viveu entre 1879 e 1955, talvez Einstein estivesse prevendo que as abelhas correriam sério risco de extinção no século 21, como de fato estão, afetadas especialmente pelo uso excessivo de agrotóxicos nas lavouras. No Brasil, um dos maiores produtores mundiais de alimentos e também um dos maiores consumidores globais de agrotóxicos, a situação é preocupante.

É por meio da polinização, processo realizado pelas abelhas, que em torno de 80% das plantas se reproduzem; e cerca de dois terços dos vegetais consumidos pelos seres humanos dependem dela.

Nesse contexto, a implantação de mais sistemas de produção limpa de alimentos é cada vez mais urgente, como o da agricultura sintrópica. Isaías Reis, agroecólogo com formação em Agrofloresta pela Embrapa, recentemente ministrou o curso “Dinâmica dos Ecossistemas Naturais e os Princípios da Agricultura Sintrópica” na Comunidade-Luz Figueira, localizada em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais (Brasil), e filiada à Fraternidade – Federação Humanitária Internacional.

Em três vídeos gravados durante o curso, o agroecólogo explica como funciona esse sistema. O primeiro já está postado aqui no site da Fraternidade. O segundo você vê agora. Nele, Isaias Reis fala sobre o impacto benéfico da agricultura sintrópica no meio ambiente e na existência das abelhas. Fique atento para não perder o terceiro e último vídeo, a ser publicado em breve.