Representantes da Rede-Luz de diversos países participaram da formação online
O terceiro módulo do Ciclo de Formação do Manual Esfera para membros da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional (FFHI) foi realizado no sábado, dia 18, através de transmissão online, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para reduzir o risco de contágio e disseminação do Coronavírus.
O Manual Esfera é uma iniciativa do Sphere Humanitarian Standards, que busca assegurar a qualidade da assistência humanitária e envolve mais de 450 organizações presentes em cerca de 60 países. Criado em 1997, estabelece uma série de princípios e padrões que devem ser seguidos em respostas humanitárias, tendo por finalidade ser um guia a organizações civis, governamentais, militares e setor privado que atuam conjuntamente em projetos humanitários na busca de uma sociedade mais justa e digna.
O curso está sendo organizado pela Fraternidade – Missões Humanitárias Internacionais (FMHI), através da Missão Colômbia, em parceria com a Comunidade-Luz Flor de Lys, em Portugal. Participaram pessoas de diversos países como Colômbia, Portugal, Espanha, Uruguai, Bolívia, Argentina, Brasil, entre outros.
De acordo com Anderson, da equipe de coordenação da Missão Colômbia, houve uma média de acesso de 328 computadores online, mas ele complementa: “acreditamos que mais de 500 pessoas estiveram conectadas, uma vez que em muitas famílias os integrantes acessam juntos de um mesmo computador”.
O terceiro módulo abordou as 9 Normas Humanitárias Essenciais (CHS na sigla em inglês, Core Humanitarian Standards), que trabalham o “Como?” uma ação humanitária deve se estabelecer e se desenvolver. Anderson explica que essas Normas Humanitárias “são, na verdade, compromissos que as organizações assumiram para que a Resposta Humanitária tenha um padrão de qualidade, prestação de contas, coordenação e articulação entre os atores envolvidos. Isso tudo tendo como eixo central a dignidade de vida e participação das comunidades e pessoas afetadas por crises ou situações de emergência”.
Anderson compreende que esta formação constrói capacidades técnicas para que a atuação da Fraternidade – Missões (FMHI) esteja embasada nas orientações internacionais trabalhadas nos mais diversos contextos humanitários nos dias de hoje, alinhando programas, projetos, ações e discurso a um todo muito mais amplo do que a própria Fraternidade – Missões (FMHI).